Escritor Lucinei Campos na Bienal do Livro 2015

A Magia da Criatividade


 
Eu sou autor Lucinei Campos. Sou autor deste livro que narra as aventuras de uma menina de 9 anos de idade, que não tem amigos no colégio. Ela é perseguida.
O único amigo dela é um garoto chamado Léo, que mora atrás da casa dela! Na verdade, o nome dele é Marcos Paulo.
Todo mundo chama de Léo porque a mãe queria fazer homenagem ao cantor Leonardo.
Um dia, a Lavínia chega em casa aborrecida. E, surpresa!, ela encontra uma criatura no quarto dela: uma fada-homem chamada Laos, que odeia gente, detesta criança, foi punido no mundo dele, a ficar um ano com a Lavínia. Mas, para vir para o nosso mundo, ele tinha que transformar uma pessoa daqui do Rio. Ele errou o feitiço, através do Regionário, que é um livro de regiões (transforma você de uma região qualquer). Ele errou - em vez de virar um carioca, ele virou um nordestino. E a varinha mágica ficou metade varinha, metade peixeira. O nome Laos, virou Lourivaldo
 
Interrompe a história para cumprimentar o público - "Oi, minha linda!" - e ela: "Você está aqui amanhã?" - "Sim!".
 
E prossegue sem perder o fio da meada: - O nome Laos virou Lourivaldo, ele fala com sotaque de cangaceiro. Juntos, vão encontrar essa árvore que não dá frutos, dá pergaminhos! Que, quando amadurecem, abrem. Se está o seu nome escrito, quer dizer que você tem algo muito importante na história. E o nome da Lavínia aparece! E a história dela começa.
 
Volta-se para o público e diz: Na compra do livro hoje, você ganha uma varinha de brinde e um chocolate. Tá bom?
 
A menina ao meu lado, extasiada, exclama: "Que legal!". E a mãe adquire o livro... e as duas tiram fotos juntos com o autor/ator/criador das aventuras da Lavínia. Nem dá tempo de conversar. Logo um grande grupo, crianças e adultos - rodeiam aquele personagem instigante de nossa curiosidade. Mais ao longe, todos que passam levantam seus celulares para registrar tudo.
 
MW: Sou da Equipe Wolff, vou divulgar você em nossa mídia! Como é que começou essa sua história?
O meu livro - esse é o primeiro - foi lançado ano passado. Ele começou porque eu queria escrever um conto de fábula. Eu sou um professor de História, especializado em História de Mitologia, Nórdica, e Diáspora Africana... Eu queria criar um conto de fadas que não fosse como os tradicionais, que são cruéis! Eu queria criar um para narrar para o meu filho. Só que aí veio a ideia de uma menina (pensei que ia vir a de um menino...). Por isso o livro se chama Lavínia e a Árvore dos Tempos. Mesmo assim eu continuei e já escrevi o segundo. Leio para o meu filho até hoje. Ele tem dois aninhos.
 
MW: Está sendo lançado por qual editora?
Eu sou independente!
 
MW: Parabéns!
Esse primeiro livro está 25 reais aqui na Bienal. E o segundo é "Lavínia e a Magia Proibida" que no lançamento já se esgotaram os livros aqui na feira.
 
MW: Como é que você fez para participar deste evento?
Aqui neste estande eles alugam o espaço para os autores independentes.
 
MW: Como veio a ideia de se fantasiar?
Eu me fantasio do personagem porque, eu mesmo, como leitor, fico impaciente - se você vai num evento literário, você ganha um marcador, você ganha tudo... que é de livro! Mas, eu como leitor, quero ganhar um objeto que tem na história do livro! Por isso eu dou um brinde que é a varinha mágica... e o chocolate em forma do guarda-chuva que a personagem usa! Porque é para "aproximar" mais a criança à literatura... Pois no Brasil é complicado "a literatura e o leitor".
 
MW: E você está contente com o efeito?
Estou! Vai acabar agora, deve acabar hoje os livros que trouxe. Foram 200 livros vendidos neste evento! Está bom!
 
MW: Está de parabéns pelo marketing. Veja na Equipe Wolff sua entrevista. E aposto que você vai vender ainda mais!
Amém!

Comentários

  1. Muito obrigado pela atenção! Eu agradeço pela entrevista em meio a correria! Força e bom trabalho!

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